terça-feira, 19 de julho de 2011

Mensagem de um padre!



Creio que esta mensagem do padre Luis Corrêa Lima tem tudo a vêr com as mensagens que quero transmitir. Tenho que reconhecer que alguns padres estão demonstrando uma mentalidade mais evoluida – religiosamente falando – do que os chamados “pastores de ovelhas”. Talvez seja pelo simples motivo que o padre considera seus fiéis como seres humanos, enquanto que os “pastores” têm olhado para os seus como “ovelhas”; as quais só entendem a “linguagem do cajado”!

Prezados pais,

Os seus filhos são um presente de Deus criador a vocês e à humanidade, assim como a vida de todo ser humano. E vocês são para eles um instrumento da Providência divina, para que tenham vida, afeto, educação e valores.

Nós chamamos a Deus de ‘Pai’, conforme a nossa tradição judaico-cristã. Usamos a nossa linguagem e experiência humanas para nos dirigirmos a alguém que ultrapassa os limites do mundo e da nossa vivência. Também reconhecemos nele os traços da ternura materna. A experiência do amor incondicional, que os pais proporcionam, é fundamental para o despertar da fé e para uma sadia relação com Deus.

Ter filhos homossexuais lhes remete à complexa realidade da diversidade sexual. Ao longo da história e em diferentes culturas, esta questão foi tratada de vários modos.

A nossa tradição de séculos longínquos e recentes já considerou a relação entre pessoas do mesmo sexo uma abominação e uma séria doença, impondo um pesado fardo a gays e lésbicas. No entanto, há mudanças que não podem ser negligenciadas, como a evolução dos direitos humanos, a superação da leitura da Bíblia ao pé da letra e, nos anos 1990, a supressão da homossexualidade da lista de doenças da Organização Mundial de Saúde. Trata-se de uma condição, e não de opção, que alguns carregam por toda a vida.

A sociedade e as famílias estão por aprender uma nova maneira de lidar com a homoafetividade; a Igreja Católica, que é parte da sociedade, também. Ao se falar da Igreja, freqüentemente se pensa em proibições e condenações. Este não é um ponto de partida adequado.

A Igreja ensina que ninguém é um mero homo ou heterossexual, mas antes de tudo um ser humano, criatura de Deus e, pela graça divina, filho Seu e destinado à vida eterna. E acrescenta que os homossexuais devem ser tratados com respeito e delicadeza. Deve-se evitar para com eles toda forma de discriminação injusta.

No nível local, há mudanças importantes acontecendo na Igreja. Em 1997, os bispos católicos norte-americanos escreveram uma bela carta pastoral aos pais dos homossexuais. O título é: Always our children (Sempre Nossos Filhos). Segundo eles, Deus não ama menos uma pessoa por ela ser gay ou lésbica. A Aids não é castigo divino. Deus é muito mais poderoso, mais compassivo e, se for preciso, mais capaz de perdoar do que qualquer pessoa neste mundo. Os bispos exortam os pais a amarem a si mesmos e a não se culparem pela orientação sexual dos filhos, nem por suas escolhas. Os pais de homossexuais não são obrigados a encaminhar seus filhos a terapias de reversão para torná-los heteros. Os pais são encorajados, sim, a lhes demonstrar amor incondicional. E dependendo da situação dos filhos, observam os bispos, o apoio da família é ainda mais necessário.

Prezados pais, os seus filhos serão sempre seus filhos. Vocês não fracassaram e nem erraram por causa da orientação sexual deles. O estigma de infâmia e de doença ligado à homossexualidade precisa ser vencido. A aceitação da condição de seus filhos torna a vida de ambos muito melhor e mais feliz. Esta tarefa não é fácil, mas também não é impossível. A prova disso é o depoimento de tantos pais que já o conseguiram, ainda que tenham levado alguns anos.

A confiança no bom Deus, fonte de todo o bem e do amor incondicional, há de tornar este caminho mais suave e exitoso.

Cordialmente,

Pe. Luís Corrêa Lima, S.J




FONTES: C.f.: www.amai-vos.com.br / Fonte: http://www.clfc.puc-rio.br/artigo_fc13.html / http://www.youtube.com/watch?v=m1C0WgjHYfo&feature=player_embedded

O anjo OZAMUR – O protetor das causas homossexuais


Eu não cria que pudesse existir anjos protetores e pleiteadores de causas homossexuais. Mas num dos relatos de um casal gay que pude ouvir numa conferência que participei; fiquei perplexa de como existem coisas entre o ceu e a terra que desconhecemos!

Davi foi o primeiro a ser contratado numa empresa multi-nacional de cinema. Era o trabalho perfeito, pois fazia parte da área que o mesmo dominava. Trabalhava no controle de material de filmagens que entravam e saíam da firma!

Depois de algum tempo, Davi sentiu-se tocado de batalhar uma vaga para seu companheiro – Jonatas, que há muito tempo já vinha desempregado e batalhando um lugar no mercado de trabalho. Ambos eram formados em cinema e eram bastante competentes.

Após meses de trabalho juntos, começaram a se destacar entre os companheiro de trabalho; e isso foi gerando inveja entre os demais, pois logo passaram a ter prestígio entre os demais.

Numa das reuniões íntimas dos colegas num outro setor de trabalho, alguns já percebendo que havia mais do que uma simples amizade entre Davi e Jonatas; até mesmo pelo jeito de se falarem e da forma com que ambos se tratavam – começaram a calunia-los e defama-los sem nenhum escrúpulos… Chamando-os de “casal de bichas”!

O relato a seguir é a transcrição fiel do testemunho vivido pelo casal gay:

Davi: Fiquei muito chocado em ouvir tais comentários ao nosso respeito, até mesmo porque nós nunca demos espaço pra que o grupo de companheiros penetrassem na nossa intimidade e nos julgassem.

Eu e o Jonatas fomos ao gerente administrativo e relatamos tudo. Por vez, o gerente muito indignado com tamanha falta de ética e de humanidade, tentou nos acalmar e disse que essa situação seria resolvida o mais breve possível.

Fomos para nossas casas depois daquele terrível dia de trabalho e ficamos esperando o que seria resolvido no início da semana, já que aquele era o último dia de trabalho da semana.

Foram dias de angústias, iras, maus pensamentos e insônias – disse Davi. Passei a tomar um relexante pra dormir! Mas meu sistema nervoso estava reagindo à medicação. Foi quando por um momento cochilei…

Num sonho que parecia mais real do que este momento que vos falo; eu me encontrava no nosso ambiente de trabalho: no escritório! De repente adentra na minha sala um jovem senhor de terno e gravata, bem elegante e muito bonito. Sua altura poderia dizer com certeza que chegava aos 2 metros. Com uma pasta nas mãos, o jovem se apresentou como advogado e disse: “Bom dia! Sou Ozamur, o anjo-advogado enviado para resolver seu problema aqui. De início quero lhe dizer que tudo será resolvido sem maiores constrangimentos; e que seu opositor terá o que merece! Assine esses papéis aqui e deixe o resto comigo”.

Sem ler o que realmente continha naqueles papéis, assinei sem titubear! Logo em seguida, ele colocou os papéis dentro da valise, se despediu com um belo sorriso e um forte aperto de mão e acrescentou: “aguarde os resultados!” E logo saiu, fechando a porta atrás de si.

Depois disso acordei um pouco estonteado e logo liguei para Jonatas! Já passavam das 3h00 da madrugada do domingo.

Jonatas recebeu a notícia do sonho com alegria e sem duvidar. Só disse que estava ancioso para que chegasse a segunda-feira e poder tirar isso a limpo!

Chegada a segunda-feira, passei logo cedo na casa de Jonatas e o peguei para irmos ao trabalho juntos. Ao chegarmos lá, já estava na sala da gerência os acusados dos comentários frente ao gerente!

Entramos e sentamos. O gerente pediu que eles começassem a falar, sob pena de calúnia e difamação! Eles foram logo se emocionando e começaram pelo pedido de perdão. Disseram que não queriam causar nenhum mal a nossa imagem. Acrescentaram que foi só uma brincadeira entre amigos e que não pensavam que tomaria uma proporção desses.

Depois o gerente passou a palavra pra mim e Jonatas. Dissemos que estávamos dispostos a prestar queixa numa delegacia por calúnia e difamação; e que não entendemos o porque do modo como eles agiram e que estávamos muito decepcionados.

Depois de muitos pedidos de desculpas emocionados, eu e Jonatas resolvemos perdoar os companheiros e pedimos que passassem a nos olhar não como simplesmente supostos homossexuaisl, mas como verdadeiros “homens” que têm responsabilidade e capacidade igualmente a todos que fazem parte desse empresa.

Depois daquela reunião, eu e Jonatas só lembramos de um único detalhe importante: O anjo OZAMUR – O protetor das causas homossexuais. Essa foi a revelação mais extraordinária que nem a Bíblia poderia conter.

Não importa em qual circunstância ou problema você esteja passando; não precisa nem chamá-lo, pois ele já está a disposição para pleitear a sua causa e trazer a vitória que você precisa.

Agradecemos ao Criador por ter-nos enviado o poderoso Anjo OZAMUR para nos ajudar.

Fonte: http://andreafreitas.wordpress.com/category/o-anjo-ozamur-protetor-dos-gays/ por Andrea F. Foltz

Eu sou GAY, não sou MULHER!

Estava pra escrever este post faz tempo.
Por viver com heteros todos os dias de minha vida, acabo algumas vezes tendo raiva de alguns deles por um motivo simples, mas que pode irritar muito qualquer ser-humano.
Se você é guei como eu e já passou por isso deve saber do que eu estou falando.
Vou dar um exemplo bem louco e nada improvável.
Você esta comprando uma camiseta, e esta entre uma rosa e uma azul...seu lindo amigo (a) HT, super simpatizante, que te conheceu ontem, e SUPER acha que já entende dos nossos costumes e hábitos, diz o seguinte:
- Leva a ROSA, UIIIIII... VOCÊ VAI ARRASAR AMIIIIIGA.
Oi Brasil, não é porque eu gosto de meninos, que eu tenho que me comportar, comprar, falar, andar, me maquiar... como uma mulher.

EU SOU HOMEM CARALHO!

[...]
aqui é uma parte do autor original não vem ao caso... que por sinal é expetacular =D [...]

Tenho pencas de amigas (meninas mesmo) que vivem no meio das gueis e acabam aderindo a nossa forma de falar, de interpretar a vida, tipo Preta Gil, sabe?
Adoro isso, mas fico com muita raiva quando OS OUTROS tentam falar como nós sem compreender o porquê falamos isso.
É preconceito meu SIM, melhor calar a boca ou falar o português comum, fico menos ofendido.
Outro episódio que me deixa indignado é quando você vai numa loja (comprar aquela camiseta que citei lá em cima como exemplo) e o vendedor (a) percebe que você MORDE A FRONHA e começa a te enfiar peças femininas, e claro, falar com aquela entonação forçada que me da náuseas.
- Essa calça é feminina, mas você vai arrasar com ela amigaaaaaaa...quase não tem diferença o corte...
CLARO QUE TEM, EU TENHO PINTO, VAI FICAR APERTADO NO CÓS... INFERNO (sorry)
Enfim, imagino que estamos passando por uma nova fase de convivência com o mundo HT, isso é positivo, mas ainda prefiro que certas distâncias sejam respeitadas.
É bom deixar bem claro, que eu e 97,3% dos homossexuais, não são mulheres, e apesar de discutirem sobre moda, produtos de beleza, a altura do salto, e por mais femininas que sejam, ainda assim, são meninos.
É difícil perceber isso? Vou mostrar uma parte do meu corpo que demonstra minha MACHEZA, cacete...
[... ]




FONTE: http://www.superpride.com.br/2009/12/eu-sou-gay-nao-sou-mulher.html @NelsonSheep

Morreu porque engasgou com o sêmen do amante


REPOSTAGEM DE


Ai gente! Às vezes fico pensando como é que consigo encontrar tanta besteira na internet. Pra falar a verdade eu sei! A culpa é dos nossos leitores atentos (@RickSazi) que sempre que veem algo interessante nos avisam pra gente compartilhar aqui no Superpride.

O bafo de hoje não tem nenhum gay envolvido, mas fala de homem, de sexo oral, e é um barato!
Uma mulher morreu engasgada com o esperma do amante na tarde do último domingo (26/06), na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. O casal praticava sexo oral (óbvio) no momento da tragédia em um motel x. A mulher tinha 28 anos e seis anos de casamento.
Segundo o amante, que não foi identificado, quando a mulher se engasgou, ele ligou para funcionários do motel e logo depois para o maridoooooo da vítima.

"Eu estava tão desesperado que peguei o celular dela e liguei para o marido dela e contei tudo. Gritei no telefone: corre, vem para cá que sua mulher está morrendo engasgada com o meu sêmen", contou o amante à imprensa local.


O marido só acreditou na primeira ligação, depois que funcionários do motel ligaram confirmando o incidente. A polícia abriu inquérito para investigar o caso.
Acontece!
Agora vamos falar sério e agregar uma informação mais relevante neste post!

Faz mal engolir esperma?
Sim! Fazer aquela chupetinha sem proteção pode te botar em risco de pegar algumas doenças transmitidas pelo sexo e, engolindo o esperma, para algumas dessas doenças, o risco é ainda maior.

Mas sobre isso você já sabe né?

Nem adianta falar pra você usar camisinha no sexo oral... Eu sei que você não vai!
De qualquer forma, cuidado ao levar uma “esporrada” na boca. Se você não morre com as doenças, pode morrer engasgado. Que tragédia!
Agora, fiquei pensando! Será que o amante vai ser indiciado por crime doloso ou culposo?

Já pensou na sentença do juiz?

- O senhor está sendo condenado porque goza uma quantidade excessiva de esperma, ou porque seus jatos de porra são muito fortes...

[...]

Mas o que é o esperma? Do que ele é composto?

Líquido eliminado pelos garotos na ejaculação, o esperma carrega, em sua composição, a base da vida: os espermatozóides. E não são só estas substâncias produzidas pelos testículos que formam o esperma. Nele, há ainda o líquido seminal, que vem das vesículas seminais, e o líquido prostático, produzido na próstata.

Juntas na uretra, as três substâncias são liberadas em jato, no auge da relação sexual - ou da masturbação. É a ejaculação, também conhecida como orgasmo.
Em cada ejaculação, o esperma concentra 200 a 400 milhões de espermatozóides. [...] Apesar do número grandioso, a quantidade de esperma liberada na ejaculação pode parecer insignificante: varia de 2ml a 6ml, de acordo com o número de vezes que o homem liberar este líquido em um dia.
E é verdade: quanto mais vezes ejacular, menos líquido o menino vai liberar. Além disso, a espessura do esperma expelido também varia. Quando "guardado" por mais tempo, o esperma fica mais grosso e consistente.
Mas nada de preocupação! Mesmo que o volume seja menor, não há nenhuma relação entre a quantidade de esperma liberada e a fertilidade ou virilidade. E, ainda assim, o líquido sempre volta ao normal.
Apenas algumas horas de "descanso" são suficientes para que o organismo produza a quantidade normal de esperma liberado em uma ejaculação. Assim, com intervalos regulares, a ejaculação resulta em um líquido com quantidade e espessura significativos.

A importância dos "outros" componentes

Por ser a substância masculina que fecunda o óvulo feminino, o espermatozóide é o mais "famoso" dos componentes do esperma. Até há quem confunda os dois, achando que o esperma se resume aos espermatozóides.

Mas não é bem assim. Apesar de pouco comentados, os componentes "coadjuvantes" do esperma - o líquido seminal e o líquido prostático - são fundamentais no caminho até a chegada à fecundação. Elas são responsáveis pela nutrição dos espermatozóides, ajudando-os a ultrapassar os obstáculos que aparecem no caminho para a fecundação do óvulo.

E dá-lhe obstáculos! Para se ter uma idéia de como é tortuoso o caminho dos espermatozóides até o óvulo, de todos aqueles que são liberados na ejaculação - até 400 milhões -, pouco mais de 400 chegam até o local da fecundação. Este é o preço que se paga pela responsabilidade de criar uma nova vida.


FONTES: http://www.superpride.com.br/2011/06/morreu-porque-engasgou-com-o-semen-do.html @NelsonSheep

http://assuemevidencia.blogspot.com/2010/02/engoli-esperma-faz-mal.html

sábado, 16 de julho de 2011

AMOR Á DISTÂNCIA


Não pense que é fácil viver um amor em kilomêtros
Mas quem ama qualquer obstáculo superar.
Eis que te encontrei.
A força do amor é bem maior que todas as razões
Que me impede de chegar a ti.
Sinto-te longe, mais também bem, perto,
O doce amargo da distância me faz querer
Voar criar asas para voar
Voar até ti
Se fosse o vento seria brisa, para tocar em seu rosto
Chegar ate você em questão de kilomêtros por hora.
Não sei o que ser... Pra chegar até a ti
Seria qualquer coisa qualquer matéria, bicho,
Qualquer objeto.. .algo que me levasse até você
Até mesmo um ser perfeito ou imperfeito,
Mas a questão... Chegar a ti.
Meu eu... Precisa estar contigo, em qualquer hora,
Lugar.
Sinto uma força a invadir minha alma
Força qual me fortalece até o dia de estar contigo.
Preciso te sentir, te tocar;
Sentir teu cheiro;
Cheiro natural só seu.
Olhar em seus olhos, e sentir sua alma
Cruzando com a minha.
Sentir o seu corpo entrelaçando ao meu
E na hora de dois tornaremos um.
Sentir o saboroso gosto da paixão
Ai sim ter a certeza de que sou sua.
Eu vou te encontrar!
A distância não me em pedirá
De viver e realizar o verdadeiro,
Amor que sinto por ti.

*-* Anna Martin

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sem Você (Rosa de Saron)


Minha vida, minha história
Só fez sentido quando te conheci
Seus olhos, sua face, me levam além do que pensei
Se às vezes me escondo, em você me acho
Nem dá pra disfarçar
Preciso dizer: você faz muita falta
Não há como explicar...

Foi sem você que eu pude entender
Que não é fácil viver sem te ter
Meu coração me diz que não
Eu não consigo viver sem você, sem você

Minha vida, minha história, só fez sentido, quando te conheci
Seu olhos, sua sagrada face, me levam além do que pensei
Se às vezes me escondo, em você me acho, nem dá pra disfarçar...
Preciso dizer, você faz muita falta,
Não há como explicar...

Foi sem você que eu pude entender
Que não é fácil viver sem te ter
Meu coração me diz que não
Eu não consigo viver sem você, sem você...
Nunca sem você
Meu senhor, meu senhor eu não sou nada,

Sem você, sem você...

O Despertar da Primavera






Para uns, a juventude é o instante no qual a vida se reveste de poesia e liberdade. Para outros, uma viagem insólita rumo ao desconhecido. É o momento das descobertas, das epifanias, da explosão dos conflitos. Não por acaso, é eterna fonte de inspiração de poetas e escritores. Em 1891, o dramaturgo alemão Frank Wedekind escreveu ‘O Despertar da Primavera’, peça que descortinava o universo de um grupo de adolescentes e tocava em temas como o florescer da sexualidade, o incesto, suicídio e a opressão seja na família, no sistema educacional ou na igreja. Mais de um século depois, Duncan Sheik e Steven Sater inseriram o rock´n´roll na vida daqueles jovens e nasceu, em 2006, a versão musical de ‘O Despertar da Primavera’. A mistura de uma sonoridade contemporânea com um texto clássico recebeu a consagração da crítica norte-americana e oito prêmios Tony, incluindo melhor musical, melhor texto, melhores letra e música. Pouco mais de dois anos após a estreia na Broadway, Charles Möeller e Claudio Botelho dão sua visão sobre o musical, cuja primeira montagem no Brasil chega ao Teatro Villa-Lobos, a partir de 21 de agosto, com produção da Aventura Entretenimento, patrocínio do Bradesco Seguros e Previdência, apoio do Shopping Rio Sul e promoção da MTV.

A versão musical do espetáculo, criada com base no texto original de Wedekind, estreou em 2006 no circuito Off-Broadway e, no mesmo ano, foi ‘promovida’ para a Broadway. “A união do rock com um texto de 1891 foi um escândalo. É diferente de tudo o que vinha rolando lá nos últimos anos, absolutamente vanguardista”, empolga-se Claudio. “A grande sacada é colocar a música de hoje relacionada aos jovens daquela época. Seus gritos e buscas permanecem os mesmos. Em 2009, podemos usufruir da liberdade total, mas continuamos sofrendo das mesmas doenças e inseguranças. O tempo passou, mas a essência do homem se mantém oprimida muitas vezes, especialmente diante da Família, da Igreja e do Estado”, afirma Charles.

O texto original de Wedekind foi proibido imediatamente após a sua publicação na Alemanha e acusado de incitar os jovens ao suicídio e à prostituição, mas ele afirmava que os estimulava à vida e à liberdade. “Ele teve coragem de tocar em tabus sem qualquer máscara, isso ainda no fim do século XIX. Ele desmistificou a história da cegonha trazer os bebês, falou abertamente sobre o prazer, mostrou pela primeira vez uma menina já sexualizada no teatro (Ilse, a personagem que foge de casa), além do primeiro beijo homossexual aberto na história da dramaturgia”, explica Charles. “A peça discorre sobre vários temas, mas é fundamentalmente sobre o sexo. O adolescente é um mundo secreto e esse espetáculo oferece uma possibilidade de espiarmos este mundo pelo buraco da fechadura”, complementa.

Para a concepção do musical, Duncan Sheik e Steven Sater trabalharam durante oito anos em cima do texto original. “Eles queriam algo diferente que pudesse ser transformador. Nada mais natural que bebessem na fonte do Wedekind. Tudo o que ele desejou há mais de um século vem se concretizar de modo diferente agora, com a nova linguagem do musical. Ele queria que a peça fosse um grito de liberdade e isso é sem nenhuma dúvida a tônica desta nova versão”, exalta Charles.

Após uma avassaladora temporada no circuito Off-Broadway, em 2006, o espetáculo estreou no mesmo ano na Broadway e conquistou os principais prêmios do teatro norte-americano: oito Tony Awards (melhor musical, melhor texto de musical, melhor trilha original, melhor direção, ator revelação, melhor coreografia, melhor orquestração e melhor iluminação), um Grammy de melhor álbum de musical, além de ser eleito o Melhor Musical pelo New York Drama Critics Circle Award, o Drama Desk Awards, o Outer Critics Circle Awards, o Lucille Lortel Awards e o Drama League Awards. Foi ainda eleito o “espetáculo do ano” pelo jornal New York Times. Atualmente, o musical está em turnê pelos Estados Unidos e Canadá e já foi montado em Londres, na Suécia, Hungria, Dinamarca, Áustria, Finlândia, Japão, entre outros. Estão acertadas encenações nas Filipinas e Austrália.

A montagem brasileira de ‘O Despertar da Primavera’ conseguiu autorização para ser a primeira non-replica no mundo desde a estreia na Broadway. Isto significa que, usando o mesmo texto e canções do musical, Charles Möeller e Claudio Botelho estão realizando a primeira direção e concepção diferente em tudo das originais. Consultados, os autores foram seduzidos pela possibilidade de verem sua obra encenada com outra visão pelos artistas brasileiros. “É um fato inédito montarmos uma produção tão recente da Broadway com a autorização para uma direção autoral. Geralmente, os espetáculos de grande sucesso levam muitos anos para que comecem a ser ‘licenciados’ pelos autores sem a obrigatoriedade da cópia”, revela Claudio. “Tive total liberdade para a tradução dos textos e as versões das canções, e só me interessa trabalhar assim. Só não mexi nas partituras e nos arranjos, que considero perfeitos e que são, como sempre, a alma e o sentido principal de um musical”, complementa.

“Eu já era muito apaixonado pela peça, antes mesmo de virar um musical. Várias vezes, em adaptações para musicais, perde-se a força do texto, mas o caso do ‘Despertar da Primavera’ é uma coisa raríssima, pois o musical consegue ser ainda mais contundente do que o original”, afirma Charles. “A adaptação é bastante fiel. Os personagens estão inteiros. A principal mudança é que todos os adultos do triângulo escola/igreja/família são representados pelo mesmo casal de atores. Independentemente do cenário no qual esteja inserido, o adulto trata o jovem sempre como inimigo nesta peça”, acrescenta.

A versão brasileira traz diversas diferenças do que foi apresentado na Broadway. “Só monto um espetáculo se puder dar a minha opinião sobre ele, não faço réplicas, pois para isso minha função seria praticamente desnecessária”, explica Charles. “No original da Broadway, as músicas são apresentadas como um grande show. Na hora em que cantam, os personagens se transformam em ídolos de rock, com o microfone nas mãos. Entendemos as canções como as projeções do pensamento dos adolescentes. Em nossa versão, tudo acontece apenas na cabeça deles. Não é o que eles estão vivendo, mas o que gostariam de expressar”.

O elenco é formado por jovens entre 14 e 25 anos. “Uma das únicas exigências dos criadores originais foi que os atores tivessem a idade muito próxima dos personagens. Não são adultos se passando por adolescentes. Acho o máximo trabalhar com esses garotos”, entusiasma-se Charles. “Estamos lidando com um elenco que está realmente despertando, é o momento do florescimento deles. Algumas cenas mexem com eles, mas queria justamente desmitificar os tabus. Não posso tratar desse material se tiver qualquer pudor”.

Malu Rodrigues (Wendla), Pierre Baitelli (Melchior), Rodrigo Pandolfo (Moritz), Letícia Colin (Ilse) e Thiago Amaral (Hanschen) encabeçam o elenco brasileiro, formado por Alice Motta, André Loddi, Bruno Sigrist, Danilo Timm, Davi Guilherme, Eline Porto, Estrela Blanco, Felipe de Carolis, Julia Bernat, Laura Lobo, Lua Blanco, Mariah Viamonte, Pedro Sol e Thiago Marinho. Débora Olivieri e Carlos Gregório interpretam todos os adultos do musical.

Os cenários de Rogério Falcão usam tijolos e paredes para reforçar a incomunicabilidade, a castração. “Esteticamente, o espetáculo tem inspiração darwinista, tudo é vertical. O homem fica pequeno diante do universo que o cerca, aquele que não se adapta tem que ser exterminado”, explica Charles. As ações acontecem sempre entre quatro paredes, seja na escola, em casa ou na igreja. Tudo é velado. Dentro desse espaço limitado não é possível a experimentação. Não por acaso, todos os encontros e as descobertas são feitos na floresta, que é justamente o espaço livre de paredes, de teto”, acrescenta.

Os figurinos de Marcelo Pies utilizam transparências, deixando à mostra pequenas imagens, seja uma folha, uma boca, revelando sutilmente aquilo que deveria estar oculto. A ficha técnica traz ainda habituais parceiros da dupla. A coordenação artística é de Tina Salles, a luz de Paulo César Medeiros, e a direção musical de Marcelo Castro. Para a coreografia, foi convidado o brasileiro Alonso Barros, radicado em Vienna e um dos coreógrafos mais experientes em teatro musical no circuito europeu de entretenimento. “Despertar no público jovem o interesse de assistir um musical é o nosso grande desafio. O espetáculo trazendo temas tão presentes na vida de todos e falando a linguagem dos jovens através da música nos dá a certeza de estarmos no caminho certo”, diz Aniela Jordan, uma das sócias da Aventura.

O Despertar Original e seu autor

‘O Despertar da Primavera’ se passa na Alemanha no final do século XIX e conta a história de Melchior Gabor e Wendla. Ele, um jovem brilhante e rebelde que ousa questionar os dogmas vigentes. Ela, integrante de uma família de classe média alta, educada por uma mãe com rígidos princípios morais e religiosos. O encontro dos dois irá provocar a explosão do desejo, da vontade de conhecer o sexo e o amor. A história deles se cruza com a de vários outros jovens, como o oprimido e trágico Moritz ou a bela Ilse, que tem a coragem de usufruir de sua liberdade e se aventurar pelo mundo. Todos têm que enfrentar o peso da repressão e do conservadorismo, nos mais diversos estágios da sociedade. Questões como abuso sexual, violência doméstica, gravidez na adolescência, prostituição e suicídio e homossexualismo, entre outros, vêm à tona na vida desses jovens.

A peça original denunciava os preconceitos e o conservadorismo das três principais instituições que regem a educação do homem: a família, a igreja e a escola. É considerada um dos precursores do expressionismo, movimento artístico que se caracterizou por uma oposição ao naturalismo. O teatro expressionista é anti-realista, utilizando-se, quase sempre, de uma dramaturgia combativa com ênfase nos conflitos sociais e de um estilo de cenografia que optava pela fantasia, com espaços que não são mero fundo para a ação teatral, mas interagem e atuam como um novo personagem.

O original de Wedekind causou imensa polêmica na época de seu lançamento por tocar em tabus e levantar a bandeira da liberdade, questionando a repressão tanto no seio da família quanto no sistema de ensino alemão. Sem encontrar editores que bancassem o projeto, o próprio autor financiou a publicação, em edição limitada. A primeira montagem foi apenas em 1906, tendo o jovem Peter Lorre no papel de Moritz e Lotte Lenya como Ilse, mas logo o espetáculo foi proibido, e em 1908 foi vetada qualquer manifestação sobre ‘O Despertar’, com punições que poderiam levar os infratores para a prisão.

Em 1912, Wedekind conseguiu novamente montar o texto na Inglaterra, mas somente em alemão e com portas fechadas. Nos Estados Unidos, a autorização para uma versão em inglês foi obtida apenas em 1917, mas um dia antes da estreia, em Nova York, o espetáculo foi novamente vetado. Com a mobilização da classe artística local, foi possível uma única apresentação. No ano seguinte, Wedekind faleceu e não pôde assistir ao renascimento da sua peça, que, com o apogeu do nazismo, ficou esquecida durante anos.

A filha de Wedekind, Kadidja, se exilou na América e conseguiu montar o espetáculo na Universidade de Chicago, em 1958. Logo, ‘O Despertar da Primavera’ se tornou obrigatório nas escolas norte-americanas e virou um hino entre os jovens, com uma série de encenações ao redor do mundo.

A primeira montagem profissional e não adulterada de ‘O Despertar da Primavera’ se deu apenas em 1974 na Inglaterra, 83 anos após o texto ter sido escrito. A produção foi extremamente incensada e reverenciada pela crítica, e muito de sua força vinha da brilhante tradução de Edward Bond, “escrupulosamente fiel à poesia e ironia de Wedekind”, segundo o London Times. Esta versão inglesa foi a base de todo o trabalho de adaptação para o musical.

Wedekind foi, sobretudo, um feroz inimigo da hipocrisia social e combateu dogmas da sociedade, especialmente na sua negação dos instintos sexuais. Escreveu espetáculos polêmicos como ‘O Espírito da Terra’, ‘A Caixa de Pandora’, e ‘A Morte e o Demônio’, que compunham a trilogia ‘Lulu’. “Ele pagou um alto preço por ter coragem de desmistificar os tabus e celebrar a vida. A cultura ocidental reverencia a morte, mas recusa o ponto de partida, que é o sexo. Ele sabia que a informação era uma arma poderosa. A ignorância leva ao extermínio”, finaliza Charles.


O DESPERTAR DA PRIMAVERA

Música de Ducan Sheik
Texto e Letras de Steven Sater
Baseado na obra de Frank Wedekind

DIREÇÃO – Charles Möeller
VERSÃO BRASILEIRA – Claudio Botelho
DIREÇÃO MUSICAL – Marcelo Castro
COREOGRAFIA – Alonso Barros
CENÁRIO – Rogério Falcão
FIGURINOS – Marcelo Pies
VISAGISMO – Beto Carramanhos
DESIGN DE LUZ – Paulo César Medeiros
DESIGN DE SOM – Marcelo Claret
COORDENAÇÃO ARTÍSTICA – Tina Salles
PRODUTOR EXECUTIVO – Luiz Calainho
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO – Aniela Jordan, Beatriz Secchin Braga, Monica Athayde Lopes

ELENCO:
Malu Rodrigues, Letícia Colin, Pierre Baitelli, Rodrigo Pandolfo, Thiago Amaral, Débora Olivieri, Eduardo Semerjian, Alice Motta, André Loddi, Bruno Sigrist, Clara Verdier, Danilo Timm, Davi Guilhermme, Eline Porto, Estrela Blanco, Felipe de Carolis, Felipe Tavolaro, Laura Lobo, Lua Blanco, Mariah Viamonte, Thiago Marinho


FONTE: http://www.moellerbotelho.com.br/acervo/o-despertar-da-primavera/ google.com

Fazer o Que Ainda Não Foi Feito


(Pedro Abrunhosa)
Sei que me vês
Quando os teus olhos me ignoram
Quando por dentro eu sei que choram
Sabes de mim
Eu sou aquele que se esconde
Sabe de ti, sem saber onde
Vamos fazer o que ainda não foi feito
Trago-te em mim
Mesmo que chova no verão
Queres dizer sim, mas dizes não
Vamos fazer o que ainda não foi feito
E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais
E eu sei que dói
Sei como foi andares tão só por essa rua
As vozes que te chamam e tu na tua
Esse teu corpo é o teu porto, é o teu jeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito
Sabes quem sou, para onde vou
A vida é curva, não uma linha
As portas que se fecham e eu na minha
A tua sombra é o lugar onde me deito
Vamos fazer o que ainda não foi feito
E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais
Tens uma estrada
Tenho uma mão cheia de nada
Somos um todo imperfeito
Tu és inteira e eu desfeito
Vamos fazer o que ainda não foi feito
E eu sou mais do que te invento
Tu és um mundo com mundos por dentro
E temos tanto pra contar
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais
Vem nesta noite
Fomos tão longe a vida toda
Somos um beijo que demora
Porque amanhã é sempre tarde demais
Porque amanhã é sempre tarde demais (3x)

Armas da sedução: As cores que podem incendiar o romance

Para que um relacionamento

amoroso seja duradouro, é

necessário que as pessoas envolvidas mantenham certas atitudes que

originaram a famosa "quími

ca" do casal, O segredo é seduzir a pessoa amada como nos tempos de paquera.

Um programa à luz de velas

Para que o seu relacionamento não

caia na rotina, é importante que o seu amor e você busquem programas diferenciados. Preparar um jantar romântico ou uma sessão de cinema a dois, em casa, pode ser um excelente opção. Utilizar velas no ambiente, além de tornar o clima mais s

ugestivo, também influencia no potencial de sedução do casal. O poder das cores também pode ser evidenciado nas roupas

que vocês vestirem ( ou nas cortinas da casa, tapetes, etc... )

Vermelho

Auxilia na hora da conquista e pode deixar o clíma da transa ainda mais excitante.

Azul

Faz com

que o romantismo e os carinhos predomínem

no romance.

Laranja

Essa cor contribui para que os desejos reprimidos sejam liberados.

Rosa

A cor do amor ajuda a deixar o casal mais unido e feliz.

Amarelo

A comunicação entre vocês se tornará maior, além de

deixá-los mais criativos e descontraídos para o sexo.











FONTE: http://frasespicantes.blogspot.com/2011/06/armas-da-seducao-as-cores-que-podem.html